Já não há ideologias. Nem de esquerda nem de direita. Todos sabemos que o que existe, é mais estado-menos indivíduo, e menos estado-mais indivíduo. E que a primeira opção é a inclinação natural dos ditos socialistas para manterem o Poder. P...orque esse polvo do Estado magnânime e gigante, faz os indivíduos ficarem reféns do voto. Esses votam no seu emprego e na sua sobrevivência, não votam numa ideologia. O estado a que chegámos, leva os indivíduos aparentemente livres a preferirem arranjar emprego, em vez de se tornarem empresários. E isso, torna o indivíduo em mais um carneiro do rebanho socialista. E todos sabemos que os carneiros não sonham com outras pastagens. Olham e sobrevivem naquela que lhes é apresentada. Porque querem o melhor para os seus filhos.
Fala-barato
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Greve
Ao fala-barato, ainda não chegou o Direito à Greve. Onde já se viu algumas centenas de pessoas, prejudicarem uma Nação inteira, numa altura destas? Além disso, só demandam privilégios, quando já quase ninguém os tem. Constitui uma grave afronta aos direitos e deveres dos outros, esta ditadura de uma minoria. A uma semana das eleições constitui mais um sinal político do que um protesto justo, um aviso de que a esquerda radical que instrumentaliza os sindicatos, pode parar o País se os resultados não lhe agradarem.Em nome de uma "reivindicação de classe", prejudica-se toda a gente duplamente. A economia de empresas tecnicamente falidas, como é o caso de quase todas as nacionalizadas, a começar pelos "metros", e a economia nacional que já está um farrapo. Por mim, suspendia-se este Direito em situações de crise aguda, em que por exemplo, está em vigor uma intervenção externa.
Heródoto
"Era preciso estabelecer uma forma de governo que
conservasse a igualdade de todos os cidadãos, este direito
precioso que todos os homens trazem de nascença. Mas isso não
era possível em uma cidade dividida em facções, onde os
cidadãos imaginavam ter, por seu nascimento e por suas
riquezas, o privilégio de governar, e excluir de honras a classe
média, ou mesmo de vexá-la. A aristocracia, a pior espécie de
todos os governos, era seu ídolo favorito. Não fora o amor pela
liberdade que os havia armado contra o tirano, mas o desejo de
se atribuir sua autoridade e de reinar com o mesmo despotismo.
A classe média e o povo, que tinham tido pouca coisa a
reclamar do tirano, acreditaram ter perdido com a troca, vendo o
governo nas mãos de um pequeno número de cidadãos dos
quais era preciso absorver a avidez, temer os caprichos e
mesmo as suspeitas. Heródoto tornou-se odioso a uns e a outros:
a uns porque o viam como o autor de uma revolução que se
mostrara desvantajosa para eles; a outros porque o viam como
um ardente defensor da democracia." in HERÓDOTO
(484 A.C. - 425 A.C.)
Traduzido do grego por
Pierre Henri Larcher
(1726 D.C. - 1812 D.C.)
Fontes digitais desta edição
Digitalização do livro em papel
Volumes XXIII e XXIV
Clássicos Jackson
W. M. Jackson Inc.,Rio, 1950
Versão para o português de
J. Brito Broca
conservasse a igualdade de todos os cidadãos, este direito
precioso que todos os homens trazem de nascença. Mas isso não
era possível em uma cidade dividida em facções, onde os
cidadãos imaginavam ter, por seu nascimento e por suas
riquezas, o privilégio de governar, e excluir de honras a classe
média, ou mesmo de vexá-la. A aristocracia, a pior espécie de
todos os governos, era seu ídolo favorito. Não fora o amor pela
liberdade que os havia armado contra o tirano, mas o desejo de
se atribuir sua autoridade e de reinar com o mesmo despotismo.
A classe média e o povo, que tinham tido pouca coisa a
reclamar do tirano, acreditaram ter perdido com a troca, vendo o
governo nas mãos de um pequeno número de cidadãos dos
quais era preciso absorver a avidez, temer os caprichos e
mesmo as suspeitas. Heródoto tornou-se odioso a uns e a outros:
a uns porque o viam como o autor de uma revolução que se
mostrara desvantajosa para eles; a outros porque o viam como
um ardente defensor da democracia." in HERÓDOTO
(484 A.C. - 425 A.C.)
Traduzido do grego por
Pierre Henri Larcher
(1726 D.C. - 1812 D.C.)
Fontes digitais desta edição
Digitalização do livro em papel
Volumes XXIII e XXIV
Clássicos Jackson
W. M. Jackson Inc.,Rio, 1950
Versão para o português de
J. Brito Broca
domingo, 29 de maio de 2011
Genesis do Fala-barato
Resolvi fazer um Blog. Algumas pessoas disseram-me para o fazer. Pretende ser uma visão global do que se passa por aí, numa perspectiva de valores demoliberais e cristãos. Para já é uma Monarquia Absoluta, porque acima de mim só Deus pode mandar aqui. Por isso e enquanto este blog existir,ele vai tentar embarcar numa viagem a partir desse "Ancien Régime", em que "L`etat c`est moi", numa evolução histórica, e que por mérito dos participantes que forem eleitos por mim inicialmente, e mais tarde por esse colégio que se for formando, se vai instituindo numa transição à Democracia. Como se fosse uma amostra de uma sociedade imaginária e virtual, que percorre o seu caminho ao sabor das opiniões e pela força do maior valor que existe na sociedade, o capital humano, e toma decisões, mais ou menos democráticas. Portanto, e nesta fase inicial estamos num estado virtual despótico, em que eu represento o tirano, e pretende-se chegar em mais ou menos tempo a uma Democracia Liberal. Ou não. O sistema só pode evoluir, se eu permitir que entrem nele mais elementos válidos. Só haverá novas admissões quando eu entender, e por agora não vou fazer convites. Haverá uma hierarquia, órgãos de soberania e tudo a que eles subjaz. O mérito deles e a minha fraqueza crescente obrigará a nomeações. Como experiência irei deixá-la fluir e adaptar-se às realidades. Porque apesar de caminhar para um modelo, eu terei sempre aquele magnífico poder de veto, o de acabar com tudo. Veremos no que vai dar. Se der.
Publicada por
Gabriel Maria
à(s)
5/29/2011 03:10:00 da tarde
2
comentários
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Etiquetas:
Política
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