Fala-barato

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This is not a parrot

domingo, 19 de junho de 2011

Regime Austeritário

Depois desta travessia de 16 annus horribilis, há quem diga que é  mais tempo, que é desde o dia da liberdade, o genuíno, o dia 25 de Novembro de 1975, entramos finalmente, -espera-se-, numa nova era e num novo regime: Entramos agora, num "Regime Austeritário". Numa perspectiva dos expulsos e principais responsáveis, os tais do crescimento 0, os que duplicaram a dívida, os  que puseram o peso do Estado em 50% do PIB, este Estado será austero e autoritário . Os mesmos que "colonizaram" o Estado,  que trocaram bifanas e excursões pela Nacionalidade de imigrantes indefesos, que mentiram quase sempre, que fugiram à Justiça, ela também uma Província desses mesmos colonos. Esses, cuja principal política foi a cosmética, a estética e uma imagem que lhes permitisse continuar no Poder. Esses que enriqueceram à velocidade da informação, que fecharam jornais, despediram jornalistas, faliram empresas, que desempregaram. Mas que ainda fizeram pior, fizeram com que o Indivíduo na sua liberdade de escolher, deixasse de poder sonhar. Fizeram com que o Indíviduo na sua liberdade, preferisse ser empregado, a ser empresário. Coartcaram-lhe os sonhos e mascararam oportunidades, quase sempre para "inglês ver". Deixaram de ensinar, e passaram a facilitar. Desresponsabilzaram e nivelaram por baixo.À boa maneira socialista baixaram o olhar ao indivíduo e exportaram à força a excelência de cada um, não o produto dela.  Montaram uma rede magestática e biunívoca, que simultaneamente tanto protegeu criminosos como financiou os seus desígnios. Na óptica dos vencedores e também na minha, o Regime vai ser austero, mas libertário. Libertário das capacidades indivíduais, não no sentido anarquista, nem no Nozickiano, mas sim no sentido de libertar o indivíduo deste Estado esmagador, castrante e gigantesco, o mesmo que foi expulsando os melhores. Vai libertar o Estado dos interesses económicos e partidários. Vai ser um longo caminho, mas melhor para os que virão. Que permita sonhar, pelo menos. 

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